quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Leis Herméticas - parte 1

Leis Herméticas - parte 2

Tudo passa...Tudo sempre passará...


"A vida é como uma onda. Ou como uma dança, em que cada momento é único e tem de ser vivido com plenitude. O que é ruim passa e o que é bom também passa. Aceitar a impermanência da alegria e da tristeza e entender que não dá para segurar esse fluxo permite aproveitar melhor o que está aqui e agora.

Por encanto, o momento tornou-se perfeito, sublime: o encontro com a pessoa amada, a festa com os amigos, a descoberta de algo que trouxe grande felicidade. O desejo é que esses momentos não acabem nunca mais. Mas nem toda vontade do mundo, nem todo controle e força são capazes de prolongar ou manter indefinidamente qualquer coisa, por mais bela, positiva ou bem-intencionada que seja.
Surfista das praias do litoral norte de São Paulo, o paulista Renato Guiselini Gonçalves aprendeu esse vaivém da vida com as ondas do mar. “Observo com muita atenção o movimento delas, seu ritmo e constância antes de entrar na água. Elas têm um padrão, uma lógica no caos aparente que é o oceano. Tenho de saber que música elas tocam para, então, decidir como vou dançar”, avalia Renato. Essa sabedoria, ele aplica igualmente na vida. “Aprendi a usar o fluxo das ondas a meu favor. Não luto contra elas”, revela o surfista. As aventuras pelas praias com sua moto também ensinaram outras lições. “Viajantes são obrigados a se adaptar às circunstâncias e a tirar delas o melhor proveito – é gente maleável por natureza. Nunca carregam muito peso na mochila, pois a leveza facilita a liberdade de movimentos”, acredita Renato. Ser mais tolerante e paciente também ajuda, aconselha ele. “E a vida nada mais é do que uma viagem”, confirmam os versos do compositor americano Bob Dylan.
Lições da floresta
A natureza também inspirou o paulista Luís Fernando Rosado. Produtor de shows e eventos em São Paulo, abandonou tudo para se dedicar a uma pousada no meio da Mata Atlântica, na serra da Mantiqueira. Ele testemunha todos os dias a eterna renovação da natureza. “Se um ciclo não termina, não existe a possibilidade de algo novo começar. A eterna transformação garante a continuidade da vida. E as mudanças são ótimas oportunidades de crescimento e expansão”, aprendeu Luís.
O exemplo da renovação cíclica da natureza vem da floresta. “Numa zona desmatada e árida, nasce uma primeira camada de vegetação. Dizem os índios que esses vegetais vão se doar generosamente depois, morrendo e servindo como húmus para a formação da segunda camada de vegetação, que vai substituir quase inteiramente a primeira”, explica Luís. “Durante esse processo, mudam também as espécies de pássaros, insetos e animais”, diz ele. Isto é, se uma camada não morre, a outra não floresce.
Dentro de casa, a gerente administrativa paulista Márcia Bianco também observa essa constante transformação, tanto na alquimia de fazer ingredientes distintos virarem um bolo como na louça que cai e quebra. “Hoje de manhã, olhei para minha pulseira de contas de cristal. Pensei: se ela ficar debaixo das rodas de um carro, vira pó. Essa sensação constante de que se pode gostar das coisas enquanto elas estão perto, mas que não se deve sofrer quando elas mudam, me ensina a ver a vida com mais leveza e liberdade”, acredita Márcia.
Velha mania
Mesmo assim, insistimos em nos agarrar ao que é conhecido – parece mais fácil e confortável. Na verdade, só queremos garantir o que nos agrada, nos dá prazer e segurança. “Mas não existe nada no mundo que impeça o movimento contínuo da vida”, reconhece a psicóloga junguiana Sueli Scartezini, de São Paulo. Ela acompanha doentes terminais e sabe que essa vontade de “ajeitar as coisas a nossa maneira” pode estar presente até nos últimos momentos da existência. “Nos prendemos às pessoas, às circunstâncias, aos bens materiais e principalmente aos nossos ódios e aversões”, diz ela. Não enxergamos como a vida se manifesta. “O desejo de que as coisas permaneçam iguais acontece porque não nos reconhecemos como parte integrante da natureza. Deixamos de perceber os ciclos em que estamos inseridos e nos fixamos numa determinada situação, interna ou externa”, explica Suely.
O pior é que, quanto mais cola nesse esparadrapo, mais ele dói e custa para sair. “A vontade de que algo não mude pode se tornar obsessiva. Com o medo de perder o que temos, surgem tentativas de controle, baseadas na eterna ilusão de que vamos deter o fluxo dos acontecimentos”, diz a psicóloga.
Impermanência
Os budistas chamam de apego essa tendência ao grude. Segundo as palavras de Buda há mais de 2,5 mil anos, essa é a grande causa do sofrimento do mundo. E o apego machuca tanto porque não reconhecemos a impermanência da vida, isto é, não aceitamos que tudo muda e que nada permanece – inclusive nós mesmos. Sim, a morte e a doença nos obrigam a refletir sobre isso. “São temas tão importantes que estavam presentes no primeiro e no último pronunciamento de Buda, feito há milênios”, escreveu o canadense Glenn. H. Mullin, no livro Os Mistérios da Morte na Tradição Tibetana (ed. Kuarup).
A compreensão do conceito de impermanência também pode chegar por meio de algo alegre e vivo. Foi com esse espírito leve que 50 mil budistas cantaram Como uma Onda no Mar, de Lulu Santos e Nelson Motta, num encontro realizado em São Paulo para comemorar o nascimento de Buda. Rebatizada como Melô da Impermanência, a canção ganhou o coro de gente satisfeita com a vida, inclusive por saber muito bem que “nada do que foi será do mesmo jeito que já foi um dia/ Tudo passa, tudo sempre passará...”.

Bons Fluidos- ago/2002 - Texto: Liane Camargo de Almeida Alves

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Escolhendo por ti mesmo


"Quando desanimas frente a tua própria vida,estás privando-te da doce herança que a ti foi dada.Procura em teu íntimo a clareza para tal desânimo e verás que o desânimo nada mais é que a falta de fé em ti mesmo.O que não é amor é sempre medo, e nada mais.Tens o livre arbítrio para escolher o que desejas viver e cabe a ti saber que, a cada vez que escolhes, tua escolha representa uma avaliação de ti mesmo.A luz te rodeia toda vez que optas por ti.Aprende com tuas escolhas e estas levar-te-ão ao conhecimento de ti mesmo."

A Era de Aquário e o trabalho da Grande Fraternidade

"Eu prometo o crescimento da consciência. Ele ocorre gradualmente, despercebido como o crescimento da relva". - Mestre Morya -
Entre outras coisas, venho insistindo em minhas matérias sobre a importância do desenvolvimento de nosso equilíbrio, tolerância, paciência, auto consciência e percepção, porque vivemos uma época de transição, onde cada uma dessas qualidades em cada um de nós tem um significado e importância especial. Este é um período onde as mudanças, a aceleração do tempo, acabam por provocar em cada um de nós processos de alta ansiedade e alguns desequilíbrios, por causa de um aumento forçado de nossa atividade vibratória, próprio da energia uraniana, que rege a era na qual estamos adentrando. Nossas consciências estão sendo forçosamente expandidas, dado esse fenômeno de transição. Vivemos o término de uma era de Peixes e o início de uma era de Aquário, e esse é um dos grandes fatores dessa aceleração e desequilíbrio. Na astrologia, estudamos esse evento da seguinte maneira: existe algo que é chamado e conhecido de ¿O Grande Ano¿, que delimita um período de aproximadamente 26 mil anos. Uma era tem mais ou menos 2.160 anos. Existe o Kali Yuga, palavra de origem sânscrita que designa um período com menos luz, ou seja, um período de menor manifestação da espiritualidade no sentido ativo dessa manifestação. Esse é o estágio que nos encontramos atualmente, e possivelmente se iniciou em mais ou menos 3.102 a. C . Neste exato momento nos encontramos naquilo que nós, ocultistas chamamos de ¿a noite negra da alma¿, vivemos o kali yuga, o período de trevas e de transição da nossa humanidade. Ainda nos encontramos entre o fim de uma vibração e o início de outra, por isso é um momento de crise, é um processo, e como todo processo, ele é gradual. Segundo ensinamentos superiores, esse processo de transformação e crise que vivemos, produz nos átomos de nossos corpos uma transformação correspondente a essa mudança de era. Para ilustrar: todos nós que nos encontramos num certo estágio como raça humana, temos totalmente desenvolvidos os chacras básico, umbilical e do plexo solar. Tanto que ainda temos que caminhar! A era de Aquário nos conduz ao desenvolvimento do chacra cardíaco, o chacra do amor incondicional, da fraternidade, igualdade e liberdade! Coincidência com o grito da Revolução Francesa? Nenhuma coincidência...Urano, planeta regente da era de Peixes foi descoberto nessa época!
Nossos átomos estão ocultamente sendo transformados para receber essa mudança, para receber a nova era, nossa atividade vibratória está sendo aumentada, a atividade vibratória de nossos átomos está sendo ativada. Por isso as crises, os transtornos de ansiedade, o pânico. Esse é um dos motivos. Outro dos motivos, é que a Hierarquia Planetária está mais próxima da Terra, e essa aproximação nos indica que a alta energia desses seres iluminados está mais perto de nós e que nossos corpos precisam ser equilibrados para recebermos cada vez mais suas vibrações positivas. Sempre que uma energia de grande poder nos atinge, acarreta um desequilíbrio em nossos corpos e mentes, que pode nos direcionar a algo construtivo, mas também destrutivo, tudo dependendo da quantidade de bloqueios que trazemos dentro de nós.
Tudo depende da qualidade de nossos corpos, de nossa vibração, de nossos pensamentos e sentimentos de amor, compaixão, ou seja, do desenvolvimento de nosso lado menos sombrio, mais elevado, da qualidade das formas pensamentos que trazemos ao nosso redor.
Por isso insisto tanto no desenvolvimento de nossas melhores qualidades, de novos e mais construtivos hábitos e atitudes, sempre no sentido da melhora da qualidade de nossas vidas. Essas energias costumam afetar nosso psiquismo.
Alguns poderosos aspectos astrológicos estão também colaborando para o desencadeamento de algumas crises, e gostaria de pedir ao leitor, onde se lê crise, leia-se oportunidade. Vivemos um momento de extrema oportunidade de expansão e evolução, um momento único de oportunidade de crescimento e auto consciência.
Devemos nos comprometer com esse crescimento, com a evolução de nossa alma, de nosso planeta, com uma vida melhor para nossos filhos e netos, com a natureza, a energia de toda humanidade, pois cada um de nós é um elo de uma grande corrente e se cada elo se comprometer com sua própria luz, formaremos todos, unidos uma grande e única corrente de luz, que é o propósito da nova era que se aproxima
Eunice Ferrari

domingo, 29 de novembro de 2009

A ACEITAÇÃO DO AGORA - A Impermanência e os Ciclos da Vida


















"Existem ciclos de sucesso, como quando as coisas acontecem e dão
certo, e os ciclos de fracasso, quando elas não vão bem e se desintegram. Você
tem de permitir que elas terminem, dando espaço para que coisas novas
aconteçam ou se transformem.
Se nos apegamos às situações oferecemos uma resistência nesse estágio,
significa que estamos nos recusando a acompanhar o fluxo da vida e que
vamos sofrer. É necessário que as coisas acabem, para que coisas novas
aconteçam. Um ciclo não pode existir sem o outro.
O ciclo descendente é absolutamente essencial para uma realização
espiritual. Você tem de ter falhado gravemente de algum modo, ou passado
por alguma perda profunda, ou por algum sofrimento, para ser conduzido à
dimensão espiritual. Ou talvez o seu sucesso tenha se tornado vazio e sem
sentido e se trasformado em fracasso.
O fracasso está sempre embutido no sucesso, assim como o sucesso está
sempre encoberto pelo fracasso. No mundo da forma, todas as pessoas
“fracassam” mais cedo ou mais tarde, e toda conquista acaba em derrota.
Todas as formas são impermanentes....
Um ciclo pode durar de algumas horas a alguns anos, e dentro
dele pode haver ciclos longos ou curtos. Muitas doenças são provocadas pela
luta contra os ciclos de baixa energia, que são fundamentais para uma
renovação. Enquanto estivermos identificados com a mente, não podemos
evitar a compulsão de fazer e a tendência para extrair o nosso valor pessoal de
fatores externos, tais como as conquistas que alcançamos.
Isso torna difícil ou impossível para nós aceitarmos os ciclos de baixa e
permitirmos que eles aconteçam. Assim, a inteligência do organismo pode
assumir o controle, como uma medida autoprotetora, e criar uma doença com
o objetivo de nos forçar a parar, de modo a permitir que uma necessária
renovação possa acontecer.
Enquanto a mente julgar uma circunstância “ boa”, seja um
relacionamento, uma propriedade, um papel social, um lugar ou o nosso corpo
físico, ela se apega e se identifica com ela. Isso faz você se sentir bem em
relação a si mesmo e pode se tornar parte de quem você é ou pensa que é.
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Mas nada dura muito nessa dimensão, onde as traças e a ferrugem
devoram tudo. Tudo acaba ou se transforma: a mesma condição que era boa
no passado, de repente, se torna ruim. A mesma condição que fez você feliz
agora faz você infeliz. A prosperidade de hoje se torna o consumismo vazio
de amanhã. O casamento feliz e a lua-de-mel se transformam no divórcio
infeliz ou em uma convivência infeliz.
A mente não consegue aceitar quando uma situação à qual ela tenha se
apegado muda ou desaparece. Ela vai resistir à mudança. É quase como se um
membro estivesse sendo arrancado do seu corpo.
Isso significa que a felicidade e a infelicidade são, na verdade, uma
coisa só. Somente a ilusão do tempo as separa.
Não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de
descanso e de luz. Nesse estado, nada depende de as coisas serem boas ou
ruins....Observe as plantas e os animais, aprenda com eles a aceitar aquilo que
é e a se entregar ao Agora.
Deixe que eles lhe ensinem o que é Ser.
Deixe que eles lhe ensinem o que é integridade – estar em unidade, ser você
mesmo, ser verdadeiro.
Aprenda como viver e como morrer, e como não fazer do viver e do morrer
um problema."


Do livro Praticando o Poder do Agora
De Eckhart Tolle